Você não está sozinho, pode
acreditar em mim. Coração acelerado, mãos frias, borboletas no estômago, voz
embargada... Todos já sentiram isso pelo menos uma vez. E quando digo “isso”,
meu caro, estou falando de amor.
Amor?
Exatamente, palavra curta, mas
que deixa marcas inesquecíveis dentro da gente.
Quem não se lembra da primeira
vez que sentiu todos os sintomas descritos acima? Eu pelo menos me lembro
claramente.
Não soube muito bem como reagir a
isso, afinal nunca tinha sentido nada parecido antes, mas sabia que tinha que
fazer algo porque pensar em uma pessoa o dia todo não é fácil. Traçar mil
estratégias, planos, perguntas e respostas pra na hora não sair nada, agora
isso soa engraçado e infantil, mas lá atrás, na primeira vez, minha vida (pelo
menos a amorosa) dependia disso.
Ah, se eu tivesse dito tudo o que
sentia, tenho certeza que as coisas seriam um pouco diferentes do que foram.
Mas não foi assim, foi ao contrário na verdade. Na primeira vez não sabemos
muito o que dizer, só sentir e sentir não é o suficiente, ninguém consegue ver
o que há dentro de você logo de cara.
Parece o fim do mundo e de certa
forma é o fim do mundo que você construiu para viver ao lado dessa pessoa, você
procura por lugares, pessoas, mas nada parece se encaixar. Ninguém tentando te
encontrar, ninguém para te levar pra casa.
O importante é tirar lições de
tudo que acontece na sua vida, sendo primeira vez ou não, saber distinguir o
que parece ser e o que de fato é pode evitar que mundos construídos por você
acabem.
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